sexta-feira, 23 de abril de 2010

Desabafos sobre o cotidiano...

Me consome a falta de comprometimento das pessoas. Parece que o fervor do “carpe diem” impede que elas estipulem metas e que cumpram os compromissos assumidos para um futuro que pode chegar amanhã, daqui uma semana, quiçá um mês. Trabalho em grupo se resume em agrupar faltas de vontade variadas e nomear de forma coletiva o talento de uma única pessoa bem intencionada? É o que parece. É o que vivencio. Sempre um mar de egoísmo cercando a individualidade daqueles que se denominam sociais. Ser social é saber fazer uso da rede para benefício próprio. Nunca se é social para ajudar ao próximo. Se a ajuda acontece, é sempre para aumentar o ibope, descolar um elogio, pleitear um lugar mais alto no meio das relações que se estabelecem exclusivamente por interesse. A podridão contamina todos os cantos e desinfetante algum é capaz dizimar as moléstias que ela causa. Cada um por si. E a solidão por todos.

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