domingo, 7 de março de 2010

Tava demorando para eu ser acusada de crimes que não costumo cometer...

Tudo isso porque não estou desesperada atrás de um provedor de sêmem para meus futuros rebentos? É só porque não estou no cio, abanando meu rabo de quem não vê a hora de tirá-lo do meio das pernas e usá-lo para subir paredes? Ou será que é porque não faço o tipo de quem suspira pelos cantos sonhando com o príncipe encantado? Será que não ter pressa faz de mim uma pessoa sem graça? Ou a falta de graça vem do fato de eu conhecer o que me espera do outro lado da rua e que, por isso, eu só atravesso com muita cautela? Não sei. Sinceramente não tenho nenhuma dessas respostas. Mas, depois de hoje, descobri que sou uma pessoa simples e que complicação não cabe mais em minha vida. Não venha colocar palavras na minha boca!! O que encaixa ou não na minha vida não te diz respeito. Se você é tudo que sempre desejei ou se não passa de uma brincadeira de momento, quem decide que rumo devo tomar, sou eu mesma. Não queira bancar o bonzinho, aquele que tira o time de campo sem que eu precise dar o apito final. Quem declara o tempo de duração dos meus jogos sou eu! Contente-se em cuidar dos seus vícios e deixe que eu me vire com os meus, até quando eu achar relevante...
Se você queria que eu tomasse uma atitude, conseguiu. Acontece que não vou pular no seu pescoço e nem pedir para você permanecer na minha vida, embora sejam fantásticas as horas em que você se permite ficar... Se é orgulho ou mimo, nós nunca saberemos. Mas sou treinada a focar no rumo que me apontam. E hoje você me apontou a porta aberta. Talvez eu nunca mais queira fechá-la. Só não me culpe depois.

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