quinta-feira, 22 de abril de 2010

É tudo real nas minhas mentiras...

Twitter avisando: texto novo no Caras como eu... E lá fui eu, no ócio da hora do almoço, colocar um pouco de romantismo na minha vida. Pra começar, a sugestão: Leoni. Literalmente, “só pro meu prazer”... Foi então que resolvi mudar o nick no msn: Eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser. Óbvio que os versos tinham destinatário... Só não pensei que a correspondência fosse ser imediata:
Ele – TIRO A ROUPA PRA VC... MINHA MAIOR FICÇÃO DE AMOR... EU TE RECRIEI... SÓ PRO MEU PRAZER... SÓ PRO MEU PRAZER.
Eu – Será que vc não é nada que eu penso??????
Ele – TB SE NÃO FOR NÃO FAZ MAL................... NÃO ME FAZ MAL...
Eu – Noite e dias se completam, no nosso amor e ódio eterno...

Blá, blá, bláaaaaa
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No final das contas, concluí (para mim mesma, claro): Posso ser louca. Posso ser carente de amor próprio. Posso inventar histórias, e qualidades, e sentimentos... muita coisa que nunca existiu e outras tantas que nunca vão existir. Mas não é invenção a vida que meu coração ganha toda a vez que resolvo matar um pouquinho minha sanidade e falar com vc de novo. Atropelo orgulhos e ressentimentos e promessas de nunca mais dar ouvidos as suas mentiras... Mas são as mentiras que sustentam a maior verdade que carrego. Quase consigo tocar com meus dedos no amor que sinto por você, de tão concreto. Sinto a dor toda vez que esse amor rasga a minha carne, porque não encontra mais espaço e precisa abrir caminho para crescer. Quase sangra. Quase morro. Mas ele sobrevive, e me engrandece. Maior que antes, ele me faz melhor que antes. E isso é praticamente palpável, de tão real. E depois dessa minha conclusão íntima e descabida, fiquei matutando: "Mas quem liga pra dizer que não liga? Todo alô é a renovação de uma expectativa, e entre expectativa e esperança, honestamente, não sei a diferença."
Pois é. Também não sei. E nem por isso deixo de esperar...

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